sexta-feira, 4 de março de 2011

BERILO


É pedra semipreciosa, mas aqui se trata de uma cidade no interior de Minas Gerais situada no Vale do Jequitinhonha.
Estive lá por um período de 21 dias dando um “Curso de Formação Continuada para Professores da Educação Infantil” naquela cidade tão pequenina e acolhedora levando minha contribuição para a reflexão e ação pedagógica dos professores.
A carga horária presencial foi de 120 horas, mais 60 horas de aplicação dos conteúdos. Meu trabalho em Berilo foi centrado na Pedagogia de Projeto como sempre dando oportunidades aos professores para realizar oficinas e atividades lúdicas adequadas à prática pedagógica com vista a um trabalho mais eficiente e orientando-os sobre a organização do cotidiano na Educação Infantil e séries iniciais.

O curso foi desenvolvido mediante a realização de exposições dialogadas, dinâmicas de grupo, estudo dirigido, leituras, dramatizações, discussão de textos, exibição de filmes e debates em plenária. Utilizamos diversos materiais como DVDs, quadro de giz, vídeos, projetores além de outros segundo disponibilidades do momento.
Devido às dificuldades de aceso a esta região de Minas Gerais permaneci na cidade uma semana mais que o devido podendo assim acompanhar os professores nas atividades sugeridas como a elaboração de um projeto para ser aplicado em salas de aula envolvendo os temas abordados no primeiro momento do curso.
Além de acompanhar os professores visitando escolas e a comunidade teve a oportunidade de participar da comemoração do aniversário da cidade, assim como da festa da padroeira com procissão, barraquinhas, shows e a reinauguração de escola municipal reformada com a presença de Rubinho do Vale - um cantor mineiro de Rubim que canta músicas infantis do folclore brasileiro – 
 No centro Rubinho do Vale e alguns professores
Não deixei de aproveitar essa oportunidade de ter conhecido o trabalho do cantor para fazer com os professores atividades de alfabetização e letramento com as letras e músicas cantadas naquela região. Conciliamos teoria e prática num contexto real vivido.
Freireamos, Vigoskiamos, Frenetiamos com as letras das músicas, como a “A árvore da montanha” que passou a ser mais um instrumento pedagógico com o qual pudemos trabalhar quase todos os conteúdos da educação infantil e alfabetização.
Creio que para todos nós professoras e professores o curso foi mais que uma troca de experiências, foram momentos prazerosos e proveitosos.
A todos que participaram comigo fica meu carinhoso abraço de saudades e o desejo que sempre sejam como demonstraram, ser capazes de fazer a diferença.